quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

!_!_! Coroa explosiva do meu Grito !_!_!




Aqui jazem alguns que por muitas vidas amaram,e por ousadia não socaram dedos dentro de luvas e assim deixaram pingar em odor forte, o suor e sangue em forma de evidência.

Suor e sangue que evidenciam os fatos em imagem forte e som falho. Sem nem escutar uma ou mais batidas do coração -

que sem bater, bombeava mentira e tesão fingido para dentro de uma caverna escura -

que tinha odor de gozo de mulher, o tato era molhado, porém, doía como um hematoma roxo de criança. Estava ali e incomodava, mas um dia, quem sabe, a dor sara?

Por que fingir saber a língua quando a caverna vadia gozava um mundo novo?


!_!_! Coroa explosiva do meu Grito !_!_!


À mulher de cinza, a quase morte... Como odeio o teu sangue, sua escama maldita e fingida!

Mera mulher que veste um preto encardido. Não vê que veste um cinza sujo e não preto? Assim não me dá medo, apenas me perturba.

Mas antes que o Tempo em meu pescoço caia ao chão, eu lhe estupro a lealdade e como o seu perdão. Antes que o o Tempo quebre o chão...

À outra que está cega com escamas vaginais lhe cobrindo a vista.. Você é quem não sabe do que sou capaz por ferir o meu amado. Eu lhe caço a alma até o máximo de onde um dia chegou o seu amor.

Eu escalo todo o amor até o alto e lá de cima eu lhe finco uma Espada e te lembro até onde um dia você chegou por causa de um porco. Que sangre perdão e salve-o do caixão em que ele adormece, por um Tempo.

Por: Fernando Fernando.

Um comentário:

Ricardo Lazok disse...

eu nunca admiro textos alheios, egoísta de meus próprios escritos. e, quando admiro, leio-o uma única vez, impaciente de meus próprios devaneios. todavia, este texto do fernando me tomou a alma. leio-o diversas vezes ao longo do dia. apaixonado, honesto, viril. um escritor em pleno amadurecimento literário. que o futuro venha. não estou mais de braços abertos.