quarta-feira, 21 de janeiro de 2009


Foto: Overheads: South I-55 Memphis, Exit 66A, North I-57, East US 60, Chicago, Next Right, Exit 66B, US 60 West, Dexter, Poplar Bluff


Não, este post não se trata de minha viagem para Memphis, terra do Rei. Tampouco sobre minha ida ao Missouri para ver o Mississipi em chamas. É uma metáfora, com sinais cifrados e referências muito peculiares.

Estou à procura de um desbravador de caminhos para mim e para minha noiva. Não viajaremos para Chicago, não viraremos à direita na saída 66A. Porém trabalharemos longe e não queremos fazer isso à vapor, sim sobre borracha, sob metal e fibras sintéticas.

Como de costume, as placas e a estrada são metáforas do futuro, das opções, das possibilidades limitadas, dos sentidos, do vislumbre. Entretanto, hoje deixo não apenas a metáfora costumeira, sim mensagens em código, ao sabor visual de quem quiser.

No mais, até logo. Férias, agora, só em julho, afinal, janeiro foi mês de empreitadas. Um beijo aos poucos.

Postado por Diário Halotano.

terça-feira, 20 de janeiro de 2009




Infelizmente a qualidade do vídeo não está boa, mas imagine a metáfora de luzes brilhando, em faixas, no teto... Para mim, a metáfora do vislumbre, do por-vir, do amanhã.

Este efeito óptico aconteceu comigo, por esses dias, logo antes de eu receber a resposta de mais uma de minhas propostas de emprego: Colégio Bom Retiro, no já famigerado bairo do, é claro, Bom Retiro.

Minha face, como a metáfora do teto em feixes de luz, brilhou. É o brilho do vislumbre da esperança de um 2009 com desafios diversos ao do desemprego.

Que venha o 2009! Com Deus, minha Elise e eu.

Postado por Diário Halotano.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009




Manhã de 16 de janeiro de 2009.

Janeiro de 2009 tem sido quente! Não sei se o verão deste ano bateu recordes de temperatura, mas certamente o fez em minha pele... Antes das 8 da manhã, com horário de verão, já sentia o suor em meu rosto, minhas costas, minha alma.

Nesta manhã em especial, passei em uma entrevista de emprego. Mais uma. Colégio Wellington, Unidade Petrônio Portela. Antes dela, todavia, passeei pela Freguesia do Ó.

Este é um bairro bem conhecido por mim, por lá deslizei boa parte de minha infância e adolecência e, como é típico desta fase da vida, minhas memórias são carregadas de tensão, conflitos, saudades, paixões, sorrisos, debatimentos, lágrimas, amor e ódio (ou vice-versa).

Em meu passeio matinal, visitei (às vezes pessoalmente, outras só com os olhos) bancas de jornais, padarias, ruas, avenidas, simplesmente memórias.

Em minha caminhada, parei em frente desta casa, deste céu, desta placa, desta memória particular. Rua Izanga. Lugar que abrigava a casa de meus avós maternos. Hoje acolhe esta casa. Não é mais a moradia de meus avós, sim esta, sem dono, sem alma, sem...

A Freguesia do Ó me deu boas vindas. Eu cumprimento de volta: "Seja bem-vinda!"

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quinta-feira, 15 de janeiro de 2009


Foto: Dexter


Lembram-se da pausa e da expectativa?

Como alguns de vocês já sabem, estou sem emprego. O que parecia impossível, aconteceu: fui eliminado do Big Brother Brasil, ops quer dizer, do Colégio Adventus. Após longos anos de dedicação, amizade e realizações, os "outros" ficaram, eu saí (ou "fui saído", em um neologismo bastante pertinente).

Fui à luta! Estou na briga de foices cegas que é o mercado de trabalho em um ano de crise econômica. Já fui aprovado no vestibular das entrevistas por um senhor simpático, na periferia de São Paulo, pertinho de casa (em breve, aqui, foto da equipe!). Porém continuo na disputa por outras oportunidades, afinal, ser professor requer uma certa distribuição de atenções e espaços.

Pois é... Expectativa. Dexter, personagem da ficção estado-unidense e do imaginário de muitos que, como eu, soterram os ímpetos de justiça. Na foto, simboliza, sob meu olhar, claro, a expectativa do "por vir", do "por acontecer", do futuro imediato!

Estou como Dexter, fingindo ser e esperando o que virá. Tudo o que é sólido se desmanchará na palma de minhas mãos...

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segunda-feira, 12 de janeiro de 2009




Sob o efeito do Halotano, o indivíduo fica, obviamente, em estado anestésico. Sente um cheiro agradável e... dorme! O halotano não é desses anestésicos geradores de amnésia temporária, usados por criminosos sexuais. Todavia, deixa seqüelas.

O halotano, como uma noite de ressaca, sugere uma perda temporária das lembranças. Entretanto, a realidade é que não gostaríamos de recordar o que fazemos sob os efeitos dos diversos tipos de "alucenógenos" existentes no mercado (ou fora dele, nas relações entre seres).

O que sobra do halotano? O coração e os pulmões enfraquecem. Arritmia e sufocamento, tum-tum e arf-arf. Onomatopéias dos efeitos da anestesia. Sons metafóricos do "apagamento".

O halotano, como uma mulher, retira-nos da normalidade funcional. E a cada nova descarga de adrenalina, o coração pára e a respiração fica ofegante.

Assim, o halotano é uma metáfora. Da paixão e suas conseqüências. Das desilusões e suas conseqüências. Uma metáfora ampla do "dia seguinte".

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sábado, 10 de janeiro de 2009




- Ela olha como quem espera. De baixo para cima, simboliza a expectativa de todas as mulheres: livre arbítrio e proteção; força e vínculo; ousadia e segurança.

- Faz sentido... Ela vislumbra mesmo... Mas não tem certo olhar de deboche? Como quem ri por dentro...

- Ela é a metáfora da ambigüidade. Sintetiza toda a dualidade estereotipada dos sexos opostos. É, ao mesmo tempo, aquela que aguarda a solução masculna, mas arquiteta por si mesma uma saida perfeita.

- É... Talvez... Parece em conflito mesmo... O rosto parece em movimento, interrompido no meio da fala... Diálogo em silêncio, como este aqui...

- ...

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sexta-feira, 9 de janeiro de 2009




Se quiser, leia como uma metáfora...

"A luz do sol poente paira ainda no cimo da montanha, dourando com sua glória o trilho que percorrem. Mas em breve se dissipa a claridade nos montes e nos vales, o sol oculta-se por trás do horizonte ocidental, e os solitários viajantes se acham envoltos nas trevas da noite"

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quarta-feira, 7 de janeiro de 2009




Era uma noite de Natal, visitei a casa do Incrível Hulk!

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terça-feira, 6 de janeiro de 2009




Sinto-me como esboço. Traçado de minhas próprias mãos. Desígnios alheios, ao mesmo tempo. Traço-me, desenham-me.

Metáfora da vida, a folha de papel aparece como um futuro incerto. Traços alheios revelam-me segredos. Os meus desenhos, promovem o que há de vir e aquilo que ainda serei e já sou.

Desenhamos a nós mesmos todos os dias. E é ao mesmo tempo que outros nos traçam retratos "caricaturados". Ou seria o inverso? Será que não somos nós que fazemos caricaturas de nossas próprias almas em conflito? Não teriam outras pessoas imagens mais exatas sobre o que somos?

Metáfora da identidade, a caricatura nos define em nossos maiores defeitos (ou "características marcantes"). A caricatura é um desenho feito por quem nos olha em detalhes tão precisos, que nos desenha tortos!

Metáforas, o papel e a caricatura; concretas, a vida e a identidade, entrecruzam-se. A vida é nossa, mas não somos sozinhos no mundo. A identidade é fluida, meio nossa, meio alheia a nós. Quem seríamos, se todos aqueles ao nosso redor simplesmente deixassem de definir o que somos? Não seríamos caricatura, sobraria apenas o papel em branco...

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quinta-feira, 1 de janeiro de 2009




Reflexões, retrospectivas e introspecção!

Feliz Ano Novo!

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