terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Abram as cortinas e celebrem o fim da história.




Na virada das ondas.
Adeus.
Tic-Tac, Tic-Tac... É este o som dos passos da morte!
A mulher de preto tomou minha vida.
Lúgubre, o sol da manhã não se levantará de novo.
Incineração de todas as personagens.
Abram as cortinas e celebrem o fim da história.

Morto!
Ouço os sinos de um templo destruído.
Não vejo mais o além.
Idiossincrasias múltiplas, personagens esquizofrênicos.
Caiu o último bastião da glória das sombras.
A morte é o doce sonho dos porcos.

Mefistófeles!
Anjo da morte e companheiro de Satã.
Rastejo pela lama e sangue da inocência que pisei.
Incauto, meto-me em ácido.
Lúcifer!
Indica-me o caminho dos mortos.
Aqui não posso mais ficar.

NADA! É este meu remédio de não ser.
Ãnsia. Võmito. Òdio Pò!
Obliterado de todas as emoções.

Diga aos meus pais que os amo.
Indigno, nada mais importa.
Gonorréia, Sífilis, HIV e Lepra.
Afrodisíacos de um amor fingido, de pernas abertas e sem coração.

A morte é sólida, solução definitiva.
Deus odiaria a todos nós, se ali estivesse.
Exílio eterno, exijo para mim.
Uma coleção de palavras honestas desfez o homem.
Sexo! Drogas! Crimes! Gemidos! Dor! Clichês de uma vida que deixará de existir.

!

Um comentário:

F, disse...

Mera mulher que veste um preto encardido. Não vê que veste um cinza sujo e não preto? Assim não me dá medo, apenas me perturba.