segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009




Como já havia mencionado, o mês de janeiro foi de empreitadas. E foi longo...

Hoje inicio aqui uma série de postagens relacionadas aos animais. Somente voltarei aqui quando algum ser vivo em movimento me chamar a atenção.

Hoje a minha metáfora é sobre a pomba. Símbolo recorrente da paz, esta me sensibilizou pelo oposto! Encarnou, para mim, em uma sessão fotográfica precisa, o próprio conflito, a ruptura, as consequências do estar vivo...

Fraturada por um meio que a transformou, não o inverso, como se costuma afirmar sobre os seres e a urbanidade. Nós a modificamos, ela nos altera, somos metáforas vivas de onde vivemos. O nosso “lugar” é resultado de nossas ações, ao mesmo tempo em que é agente de quem somos ou nos tornamos.

Quem é a personagem? Qual é o set de filmagem? Quem são os protagonistas? Quais são os coadjuvantes? Quem somos, onde estamos, o que controlamos, quem nos domina todos os dias, sem mesmo percebermos os liames?

Se você julga controlar tudo em seu redor, pense novamente. Pense nos faróis vermelhos, na ética pública de andar na rua, do “lixo no lixo”, dos “bom dia”, “boa tarde”, dos olhares proibidos no decote da vizinha. O ambiente, a urbanidade, as leis, os códigos de comportamento, os prédios, a vilania, os vidros, as grades, os corredores, as proibições, as permissões...

São estes elementos estruturados para dominar você, ou para te proteger? Não seria a mesma coisa?

Postado por Diário Halotano.

4 comentários:

Anônimo disse...

que blog de merda, esperava mais de você otário !

Ricardo Lazok disse...

e eu esperava a sua "cara a tapa". mostre-se.

Anônimo disse...

Nem todos podem se mostrar, que vc deleta!
Cadê a liberdade de expressão?

Ricardo Lazok disse...

Minha linha divisória relacionada à expressão é marcada. Neste assunto não há espaço para a tenuidade. A subjetividade é, portanto, inerente ao sujeito, não ao objeto. E, no diário Halotano, o sujeito é este quem vos escreve, invariável em sua complexidade. A formação do meu ego, como já se disse, é muito mais complexa do que sua bagagem de interpretações pode compreender. O diálogo com o anonimato faz parte do leitura do blog, todavia, aqui, dialogo com quem se mostra e apago que me for intruso.