Depois de um dia cheio, com algumas alegrias pedagógicas, e outras tantas indiferenças, vou dormir. Acabo de montar uma avaliação de Geografia, e isso sempre soa tão pragmático, e só.
Gosto mesmo de encarnar personagens agradáveis e, por assim dizer, sedutores. Mas o mar da vida real é escuro, nem sempre verde-mar.
Adrian, Anna Bernnabar, Castle e Beckett... Quem realmente sou? Há ali, nas memórias e atos de ficção; na escrita automática e nas obras de literatura; algo do cerne de mim? O que efetivamente vivo? O que, ou quem, imito? Com quem dialogo em meus monólogos obscuros e tensos? O que mostro do que guardo aqui dentro, dos rótulos do meu peito?
Estou nu? Ou me cubro das centenas de máscaras teatrais, contraditórias redundâncias da aparência? Mostro-me ou sou? Quem?
Leia como uma Metáfora: O halotano é uma droga bastante utilizada para induzir anestesia geral. Trata-se de um poderoso anestésico de inalação, não inflamável e não explosivo, com um odor relativamente agradável. Após a inalação, a substância chega aos pulmões tornando possível a passagem para o estado anestésico muito rapidamente. Porém, os efeitos colaterais incluem a depressão do sistema respiratório e cardiovascular, sensibilização a arritmias produzidas por adrenalina e lesão hepática.
2 comentários:
Você. Um simples e completo ser, mestre.
Gostaria, mesmo, que fosse simples, direto, assim.
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