terça-feira, 15 de março de 2011

Depois de um dia cheio, com algumas alegrias pedagógicas, e outras tantas indiferenças, vou dormir. Acabo de montar uma avaliação de Geografia, e isso sempre soa tão pragmático, e só.

Gosto mesmo de encarnar personagens agradáveis e, por assim dizer, sedutores. Mas o mar da vida real é escuro, nem sempre verde-mar.

Adrian, Anna Bernnabar, Castle e Beckett... Quem realmente sou? Há ali, nas memórias e atos de ficção; na escrita automática e nas obras de literatura; algo do cerne de mim? O que efetivamente vivo? O que, ou quem, imito? Com quem dialogo em meus monólogos obscuros e tensos? O que mostro do que guardo aqui dentro, dos rótulos do meu peito?

Estou nu? Ou me cubro das centenas de máscaras teatrais, contraditórias redundâncias da aparência? Mostro-me ou sou? Quem?

2 comentários:

Lucas Lucas disse...

Você. Um simples e completo ser, mestre.

Ricardo Lazok disse...

Gostaria, mesmo, que fosse simples, direto, assim.