quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010


escrevendo com sangue


O sentimento de podridão, intuído do contato com a humanidade, em quaisquer de suas manifestações, somente se compara a uma viagem fantástica ao centro da putrefação cadavérica de sua carcaça.

Sua poesia é vã. Sua política é hipócrita. Sua afeição é falsa. Suas realizações são estéreis, suas obras são dissoluções, suas arquiteturas são vis.

A cada passo da humanidade - tecnológica, acelerada, moderna - meu nojo por ela apenas aumenta. Quanto maiores são minhas leituras sobre o absurdo, menores são minhas esperanças. Nem o Teatro do Absurdo, explica o "Teatro do Mundo Real", este deserto a que chamamos "nosso lugar".

Postado por Diário Halotano, traduzindo Anna Bernnabar.

2 comentários:

Grimaldi A disse...

"Escreva no asfalto com sangue,
Grite bem alto a sua história antes que ela seja varrida na
Manha seguinte pelos garis."

Grimaldi A disse...

"Escreva no asfalto com sangue,
Grite bem alto a sua história antes que ela seja varrida na
Manha seguinte pelos garis."