segunda-feira, 28 de setembro de 2009




Nunca escrevi sobre bloqueios criativos, pois eles são impassíveis de definição, apenas sujeitos à espera e muita paciência. Muitos o tentam explicar, porém todos os que sobre ele minutam têm o mesmo objetivo: ultrapassá-lo!

Enquanto como macarrão e penso sobre a continuação do capítulo do meu livro, ofereço-me para esta banalização da escrita automática, que é um blog. Permito-me esta auto-indulgência, afinal, todos deveriam ter o direito de um espaço escrito no qual errar e desfazer-se do peso que é tentar escrever com consistência.

E, enquanto passo do macarrão à canjica, não me desespero e me dedico, sem me apegar, à essa escrita prosaica e despretensiosa, tentando apenas cuidar do meu canteiro das ideias, até que ele volte a dar frutos.

Postado por Diário Halotano.

3 comentários:

Adivinha! disse...

Clichê e chato... guarde para você!

Ricardo Lazok disse...

Ah, mesmo? Penso que tens razão. Mas o próprio texto diz isso. Ele se assume um clichê. Aí não vale?

Critico Literario disse...

Durante os ciscos no processo criativo, nao ha muito o que fazer a nao ser cuidar das ideias. Logo volta um belo "Eureka!", Adrian. Tenha paciencia com sua "saudezinha de atleta". E mande a merda quem nao entender.

"Quem sabe de tudo, nao fale. Quem nao sabe nada, se cale."

Abraco!