quinta-feira, 26 de março de 2009





Imagine significados para a palavra "explorar". Demore-se em imaginar, eu espero.

Pronto? Imaginou? Eu também...

Percebi sozinho (quem diria!) que a expressão é carregada de possíveis metáforas e duplos sentidos! Desde a mais simples denotação, até a mais complexa e rebuscada conotação, a palavra saltou em minha mente diversas vezes, portanto, explorei-a.

O primeiro sentido da exploração que me ocorreu está no domínio da tecnologia da informação, dos filmes de ficção científica e dos cálculos complexos do tempo e espaço. Todavia, logo me furtei desta interpretação, não por sua complexidade, mas por sua chatice mesmo...

Então me veio à mente uma outra acepção, mais prazerosa, mais minha... Imaginei infinitamente uma caverna escura, sob a luz azul da lua cheia. Sou o explorador desta caverna, rica em histórias passadas, em vestígios presentes, em narrativas apagadas de mim mesmo e de quem me lê! Passeei pelo interior da caverna e vi o escuro, até que não se via mais nada. Senti-me preso, cheio, tonto, à beira da razão... Até que não senti mais nada, leve como a luz que envolvia a superfície do meu corpo.

Da caverna, circulei por diversas metáforas da exploração, mais uma vez, redundante. Cavernas, pistas, pessoas, cérebros, máquinas, a máfia, Espanha, colônias, sífilis, pele, ossos, desenhos, história, literatura, América, identidades, meninas, eu mesmo. Enfim, eu mesmo... Afinal, como disse um amigo meu, os blogs são essencialmente narcisistas.

Postado por Diário Halotano.

2 comentários:

Anônimo disse...

Seu amigo Joao eh um bocoh rs...Abracao, Adrian. Cuide bem do Fight Club. Bom fds

Ricardo Lazok disse...

Cuidarei do Clube, assim como organizarei o meu próprio.
Boa semana, afinal, ela se iniciou, mais uma vez.