quinta-feira, 4 de dezembro de 2008



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É muito bom vencer desse jeito, ter o que ninguém tem, ninguém conquistou. Hoje, me digo colorado mais do que nunca, para o resto da minha vida. - Alex, meia atacante do Internacional.

É... Futebol! Cores, vibrações, filosofias sobre a coletividade identitária, paixão, camisa, títulos, espetáculo, história, ilusões e misturas quase infinitas de sensações, que não caberiam descritas aqui.

E como é bom quando um ser coletivo chega ao final de uma trajetória! O Internacional, hoje, para mim, é a metáfora da coletividade identitária: um em todos, todos em um. Sem soar batido em clichês mosqueteiros, digo que a identidade, seja ela Nacional, seja ela Internacional (trocadilho infame, eu sei), é um fenômeno que se define não apenas pela afirmação do que temos em comum, nem pela definição do que somos. Sim pelo destaque daquilo que aquele que não é um de nós não tem!

Por exemplo: para dizer o que é ser um Colorado (torcedor ou jogador do Internaciopnal de Porto Alegre), Alex precisou dizer sobre aquilo que todos os outros não-colorados não são, ou não têm. Ao se afirmar Colorado, Alex não reforçou as características desta classe de torcedores, mas disse: todos eles não têm essa copa, não são colorados, não são!

Mais uma vez, o futebol sintetiza o conceito de identidade, de coletivo, de grupo. Nos afirmamos pertencer a uma nação, a um coletivo, a um grupo, ou a uma tribo, quando não sabemos muito bem o que somos, porém temos a certeza irrefutável do que "não somos"!

Parabéns Internacional! Não apenas por proporcionar reflexões a este torcedor, mas por sintetizar, hoje, não apenas as identidades e coletivos, porém a alegria de ser um campeão-inédito.

P.S.: Texto carente de revisão. Reescritura necessária.

Postado por: Diário Halotano

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