domingo, 11 de agosto de 2013

uma voz feita de ódio

Coppola, Sofia. The Suicide Virgins (1999).
eu odeio essa moral cristã!
eu odeio essa imposição religiosa.
esses conjuntos de regras falido.
essa disciplina que aprisiona.
esse egoísmo velado em amor ao próximo.
essa vilania escondida sob um virar de face.

minhas palavras são fracas. gostaria verdadeiramente de expressar meu ódio à intransigência religiosa da moral cristã. não é apenas ópio a religião aos homens. não é apenas de alucinações feita a religião dos homens. é mais do que ópio. é mais do que fantasmagoria.

é uma navalha cega. imprecisa, tetânica, vil, a religião corta sem precisão, instrumento de tortura.

é um pilão cósmico. gigantesco, titânico, global, esmaga liberdades aos mil pedacinhos invisíveis.

é uma arma de fogo.

mata sinceridades. mata a arte. mata o espontâneo. mata o amor, disfarçado de amor supremo. mata. mata em nome de Deus.

este Deus com letra maiúscula. O soberano, O onipotente, O onisciente, O onipresente, O Eu Sou. déspota. se efetivamente existisse, seria o mais criminoso de todos os seres.

mas o é seu séquito estrábico adorador de um semideus zumbi.

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