
Foto: Venice Beach Rock Festival, 1968: sete&ismos.
Não, não quero contestar a ditadura, tanto menos travar debates sobre Maio de 68! Hoje, apenas compartilhar sensações...
Imagine-se, como acabo de fazer, estrelando um espetáculo de rock. Não nos modernos teatros e palcos super tecnológicos. Mas ao ar livre, debulhando uma guitarra ao som de gritos frenéticos de seus fãs. Sinta o vento no meio da cara; o suor no meio da testa; o barulho ensurdecedor no meio dos tímpanos! Suspire...
Não seria isso efetivamente viver uma vida só sua? Plena de sensações únicas? Encher os pulmões de ar? Expressar-se artisticamente para uma multidão em massa? Sair de casa, aquele útero?
Ah, não vou responder a essas indagações retóricas e com cara de teaser. Só vou dizer que a vida é meio assim, muitas vezes, impulsiva, revestida de intenções, raciocínios lógicos e ideias aparentemente muito firmes. Porém, no fundo, tudo o que desejamos é dedilhar a guitarra da nossa própria história!
Postado por Diário Halotano.
Um comentário:
Talvez "pensar sobre" seja a maior pedra a ser colocada sobre este tipo de impulso.
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